quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Umbanda tem ritmo, mas não é só isso - Douglas Fersan


A Umbanda é musical, a Umbanda tem ritmo.
Ao entrar pela primeira vez em um templo de Umbanda muitos se deslumbram com a musicalidade dos pontos cantados e o consequente acompanhamento, pelos filhos de fé, que felizes batem palmas. Esse gesto parece, a princípio, apenas o acompanhamento daqueles que estão à vontade, felizes e interagindo com a curimba (atabaques) da casa. Mas não é não simples assim.

Ao bater palmas, ativamos os chacras localizados em diversos pontos das mãos, entramos em sintonia com a curimba, que deixa de trabalhar sozinha e passa a ter o apoio da corrente e assim conseguimos alcançar esferas espirituais às quais necessitamos para aqueles trabalhos.

O ponto cantado é uma prece, a curimba é a cadência que leva essa prece ao astral e traz o seu retorno, e as palmas ativam a energia dos chacras de cada membro da corrente (e até da assistência) para que haja fluidez nos trabalhos.

Portanto, cada um, mesmo sem perceber, desempenha um papel importante dentro da grande engrenagem que é uma gira de Umbanda. Ser um "médium samambaia" (daqueles que ficam estáticos, parados e nem se mexem) não condiz com o que necessitamos para o bom desenvolvimento dos trabalhos. Tarefas aparentemente simples e espontâneas, como bater palmas são muito importantes para o bom andamento dos trabalhos. Faça a sua parte e terá um retorno espiritual maior.

Douglas Fersan

2 comentários:

Douglas Fersan disse...

Obrigado, meu amigo.

Unknown disse...
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