sexta-feira, 16 de outubro de 2009
1º Seminário da Integração do Povo de Santo para os Direitos Humanos
Toda apatia gera omissão. É momento de agir.
A Constituição brasileira, promulgada em 1988 garante o respeito aos diversos cultos religiosos existentes no país, mas será que apenas saber isso nos basta?
O Povo do Santo, filhos de Umbanda e Candomblé, precisa manter essa questão sempre em pauta, pois são inúmeros os ataques que acontecem aos nossos cultos, seja de forma mais velada, através de chacotas aparentemente inocentes, mas carregadas de preconceito, ou mesmo ações mais violentas, propagadas inclusive pela grande mídia.
Discutir os nossos direitos e deveres é levar adiante a bandeira de Oxalá, de forma responsável e chamar para si o respeito que nossa religião tanto merece, não apenas por ser a nossa crença, mas também o resultado do sacrifício de um povo que não abdicou de sua fé diante da violência de seu opressor.
Com essa consciência - e com o espírito do respeito ecumênico – é que se realizará em 23/11/2009, na Câmara Municipal de São Paulo, o 1º Seminário da Integração do Povo de Santo para os Direitos Humanos, a partir das 18 horas, tendo como principais objetivos a discussão dos seguintes temas:
• Os direitos das religiões afro-descendentes e a tolerância religiosa;
• os direitos e deveres jurídicos das casas de Umbanda e Candomblé;
• isenção de impostos para templos religiosos (questão que varia de acordo com as legislações municipais);
• regularização das casas de Umbanda, a fim de ter seus direitos garantidos;
• espaços públicos para realização de rituais;
• criação de centros de referência e memória das religiões afro-descendentes.
Haverá também, na ocasião, apresentação musical da Escola de Curimba Toque de Vida e do grupo de dança típica “Companhia de Moçambique Família Feliciano”.
A realização desse seminário, que conta com o apoio do vereador Ítalo Cardoso (presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo) é apenas um primeiro passo em direção a uma discussão mais ampla, em outros municípios, atingindo de forma positiva e beneficiando o maior número possível de irmãos-de-fé. Não existem interesses políticos envolvidos no evento, os únicos objetivos são relacionados aos direitos do povo de Umbanda e Candomblé.
Os nomes dos participantes da mesa de debates ainda serão confirmados e divulgados oportunamente. É interessante que o maior número de terreiros envie seus representantes, a fim de integrar-se sobre os nossos direitos e garantir o sucesso do seminário.
Maiores informações poderão ser fornecidas através do email douglasfersan@uol.com.br.
sábado, 3 de outubro de 2009
Depois da Tempestade
Convido você, meu irmão, que está lendo este artigo a parar e pensar num momento de grande conquista e realização.
Pronto!
Agora pense nos momentos que antecederam essa conquista?
Pronto novamente!
Se você pensar bem, quando você tem uma grande conquista, ela sempre vem precedida de um grande momento caótico.
Lembra-se? Que sempre antes das suas grandes conquistas o momento não estava nada bom?
Você achava que não conseguiria, mas no final conseguiu. Mesmo com todo o caos, com toda apreensão e com toda desconfiança de todos, no fim tudo deu certo.
Assim foi, assim é e assim será sempre.
Se o ditado diz que “depois da tempestade sempre vem a bonança”, porque não dizer que “antes da bonança sempre vem uma tempestade”.
Esta é nossa vida. Para conseguirmos coisas boas devemos passar por privações e provações. Para que as conquistas sejam valorizadas precisamos enfrentar os momentos caóticos. Para alcançar a calmaria do oceano precisamos ultrapassar a tormenta da arrebentação.
Não acredite que você é o único a passar por momentos ruins. Na realidade todos estamos sujeitos a isto. Todos temos momentos ruins. Só depende de você saber aonde este momento vai te levar.
Para que haja paz é preciso vencer a guerra. Só que está guerra é particular, travada por você contra você mesmo, e deve servir como propulsor para suas conquistas.
Então, lembre-se de outro ditado popular: “Não há mal que sempre dure e nem bem que sempre perdure”, seja forte, tenha fé e acredite que é nesses momentos de caos que crescemos espiritualmente.
Jairo Pereira Jr. - 2009
Professor de Economia e Matemática
35 anos, casado, 2 filhos e Umbandista
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