quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Quem são os obsessores? - Autor desconhecido.



Muitas pessoas religiosas acreditam em espíritos malignos, demônios e obsessores.
Essas seriam entidades espirituais que podem nos prejudicar e sugar nossas energias.
No entanto, muitas vezes nós mesmos somos os obsessores das outras pessoas.
Somos os obsessores quando desejamos fazer prevalecer nossas idéias e impor nossas verdades a outrem.
Somos os obsessores quando criticamos, julgamos ou condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa.
Somos os obsessores quando temos ciúme e queremos obter a posse do outro.
Somos os obsessores quando batemos o pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade.
Somos os obsessores quando exigimos que o outro faça por nós algo que nos cabe fazer.
Somos os obsessores quando desejamos vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
Somos os obsessores quando burlamos o livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correto.
Somos os obsessores quando tentamos ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas o que nós acreditamos ser o melhor.
Somos os obsessores quando desejamos comprar o afeto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos, esperando sempre algo em troca.
Somos os obsessores quando não permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que nós.
Somos os obsessores quando fazemos tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
Somos os obsessores quando vomitamos um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de nos ouvir.
Somos os obsessores quando não damos espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos, cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
Somos os obsessores quando acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos, nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
Somos os obsessores quando geramos milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão, intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
Somos os obsessores quando dissemos uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando.
Somos os obsessores quando vivemos reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamúrias.
Somos os obsessores quando elogiamos para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo a fazer o que queremos.
Somos os obsessores quando fazemos do outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.
Procure a vida em ti mesmo. Não seja mais um obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser feliz. Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o obsessor é sempre o outro…
Há sempre algo de obsessor em nós mesmos.

Autor desconhecido.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018




Prece para afastar as forças negativas - Lar de Preto Velho

Senhor meu Deus, meu valoroso guardião, meu anjo protetor,
afasta de mim as bocas amargas, as energias que elas me enviam, os espíritos das sombras.
Me cubram com seu manto e seu olhos atentos. Com sua espada e seu escudo me protejam daqueles que vivem na ausência de Deus.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Prece aos erês;



Salve a força das crianças, força pura, verdadeira, que reluz no azul do céu e na rosa das flores. Tragam à Terra a paz e a esperança, zelem por nossas crianças,

Peçam a Oxalá, com sua imensa pureza que meus pedidos com clareza e verdade sejam atendidos, Doces crianças representantes de Cosme e Damião, que a sua santa proteção nos sirva de consolo e apoio nas horas difíceis e intercedam por nós junto ao Pai do amor supremo.

Agradeço desde já a vocês, crianças,

Obrigado!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Quem com porcos se mistura... - Douglas Fersan



Diziam os antigos que quem com porcos se mistura, farelo come. Deus me livre! Prefiro morrer de fome.
Essa máxima se aplica muito bem ao mundo religioso. Seja numa casa espírita, umbandista,
evangélica, católica...

Sempre existirão aqueles que por fé, caráter e honestidade, trilham o caminho do bem e seguem fielmente a filosofia que a sua religião prega. Da mesma forma existem os oportunistas, que entram nessas casas agindo como verdadeiros políticos, disputando status, poder, prestígio, sabe-se lá com quais intenções.

Felizmente não duram muito tempo. Mentiras não se sustentam, ainda mais em solo sagrado.
No entanto, esses seres ardilosos geralmente são sedutores. Possuem a lábia dos políticos, a saliva doce como mel e uma psicologia capaz de persuadir aqueles de mente mais fraca.
E nesse momento pratica-se a lei do livre arbítrio.

Os oportunistas não demoram a ser desmascarados e partem, mas não admitem cair sozinhos. Sempre - e isso é regra - tentam difamar a casa que os serviu. E pior ainda, levam consigo aqueles que por possuir inteligência menos privilegiada, caem em sua conversa.

Para a casa a qual deixaram, acredite: sua ausência será um alívio (tanto a ausência dos oportunistas quanto a dos que os seguem, afinal uma casa espiritualista precisa de espíritos fortes e preparados, não de pessoas que sucumbem às chamadas picuinhas). Que partam e sejam felizes.
Que sua nova opção lhe faça felizes. E provavelmente fará, afinal irão se deliciar do mesmo banquete de farelos com os quais se juntaram. E não podemos esquecer também que existe a lei da afinidade: os iguais se atraem no que tange o mundo espiritual.

A verdade é que temos que agradecer a Deus e aos oportunistas quando levam consigo que nunca foram sérias, honestas e fiéis com a casa que frequentaram.
Obrigado, oportunistas, cuidem bem de seus novos seguidores. Ah, mas é desnecessário pedir isso. Vocês saberão cuidar muito bem deles. Afinal são mestres em manipular pessoas e dada a inteligência pouco privilegiada de alguns, o sucesso será fatal. Que bom para vocês (e para quem permanece fiel à sua casa, melhor ainda).

No banquete sejam fartos e generosos. Haja farelo.
PS: esse texto não é uma indireta. É uma DIRETA para todos que agem assim.
Mais uma vez obrigado.

Douglas Fersan

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

A história de Iemanjá


Na mitologia yorubá (ioruba), Iemanjá, cujo nome tem significado de mãe dos filhos-peixe, é filha de Olokun, soberano dos mares, que deu a ela, quando criança, uma poção que a ajudasse a fugir de todos os perigos.

A deusa cresceu e se casou com Oduduá, com quem teve 10 filhos orixás (por isso seu nome significa também mãe de todos orixás). O ato de amamentar seus herdeiros fez com que seus seios ficassem enormes, e isso deixou ela com vergonha.

Cansada do casamento, Iemanjá resolveu abandonar Oduduá e ir atrás da felicidade. Nesta jornada apaixonou-se pelo rei Okerê. Porém, para ficar com ele, a Rainha do Mar exigiu uma condição: que seus seios enormes jamais fossem motivo de chacota, ele concordou imediatamente.

Os contos revelam que um dia Okerê bebeu muito e começou a zombar dos seios de Iemanjá. Ela ficou arrasada e fugiu. O rei tentou perseguíi-la para desculpar-se, mas já era tarde. A Rainha do Mar usou a poção que ganhou de seu pai para escapar, transformando-se em um rio que encontrava o mar.

Desesperado e com medo de perder a esposa, Okerê transformou-se em uma montanha, ele queria impedir o curso do rio, antes que este chegasse ao mar. Iemanjá pediu ajuda ao filho Xangô e ele, com um raio, partiu a montanha ao meio, permitindo que a água seguisse o seu caminho. Desta forma Iemanjá encontrou o oceano e tornou-se a “Rainha do Mar”.