domingo, 26 de fevereiro de 2017

Quer agradar um filho-de-santo?



Quer agradar um filho de santo?
Basta seguir estas instruções:
• Deixe sempre ele visitar todos os lugares que quiser e quando quiser.
• Deixe-o comprar todos os paramentos e bugigangas que ele quiser para os seus guias.
• Nunca o repreenda, seja sempre um zelador bonzinho que não exige nada.
• Nunca peça para que ele ajude com as despesas do terreiro.
• Não cobre colaborações de espécie alguma para melhorias do terreiro, pois á casa é sua e não dele (assim eles pensam).
• Não peça a ele para lavar louças ou o banheiro, pois não são faxineiros e estão ali só para aprender os ensinamentos da casa e darem uma de sabichões nas rodas de amigos.
• Deixe que ele beba até cair, pois ele não é garçom para dar a devida atenção aos seus convidados em festividades.
• Não diga a ele que ele não pode ir embora à hora que ele deseja.
• Deixe-o chegar a hora que ele quiser no dia de gira sem cobranças ou justificativas.
• Entenda os seus vícios e as recaídas aos seus vícios, pois chegar drogado ou bêbado para os trabalhos não tem problemas, o importante é ele estar em dia com suas mensalidades. 
• Deixe-o fazer fofocas e intrigas dentro da sua casa como se a mesma não tivesse um líder. 
• Contorne as burradas que ele faz, aceite suas desculpas esfarrapadas...
• Finja não ouvir suas reclamações e descontentamentos.
• Carregue ele no colo e não permita jamais que caia ou que sofra.
• Coopere com os achismos dele jamais lhe contrariando.
• Permita com que ele possa extravasar todos os seus fetiches e vaidades dentro do terreiro.


Quer estragar tudo isso?
Tente colocar doutrina e cabrestos... 
Aí você passa a não prestar mais e esse filho que jurava lhe amar vai procurar outra casa para fazer o mesmo!

Acesse nosso site:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O vaso de sete ervas - Douglas Fersan


É muito comum, especialmente entre os espiritualistas, cultivar um vaso de sete ervas (espada de São Jorge, comigo-ninguém-pode, manjericão, alecrim, guiné, pimenta e arruda) a fim de obter proteção espiritual. O poder das ervas nesse campo é inegável, no entanto de nada adianta ter o seu vaso de sete ervas se você cultivar em seu espírito sete sentimentos e hábitos:

1. Rancor
2. Maledicência/mentira/fofoca
3. Inveja
4. Arrogância/falta de humildade/vaidade
5. Descrença/falta de fé
6. Maldade/falta de compaixão
7. Hipocricia/falsidade

Se cultivar esses sentimentos em sua alma, as ervas do seu vaso secarão - e não adiantará dizer que isso aconteceu porque alguém lhe desejou mal (ninguém pode nos fazer maior mal do que nós mesmos). Paralelo a isso corre o risco de secar a sua espiritualidade também. Cultive ervas, mas cultive também o que há de melhor em si.

Douglas Fersan

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Exu de Raiz x Exu Nutella - por Douglas Fersan

Descontraindo e entrando na brincadeira (que às vezes diz algumas verdades):

Exu de raiz:
1. Aconselha e ajuda quem o procura;
2. trabalha na simplicidade;
3. diz que trabalha dentro da Lei Maior;
4. dá gargalhadas para descarregar o seu cavalo e o ambiente;
5. fuma e bebe para defumar e limpar o seu cavalo;
6. pede em troca apenas a fidelidade de seus protegidos.

Exu Nutella:
1. Ameaça e tenta extorquir quem o procura;
2. usa fantasias, adereços mil, parece mais uma árvore de natal ambulante;
3. diz que veio do inferno, que "é assim" com o diabo, promete coisas impossíveis sempre pedindo algo em troca, diz que tem chifre, rabo e pés de bode;
4. dá gargalhadas estrondosas (e ridículas) para que a assistência pense que ele é o mais poderoso exu de todos os tempos;
5. fuma e bebe para satisfazer o vício do seu cavalo, que fica completamente bêbado quando o exu nutella vai embora;
6. pede presentes caríssimos e até valores em dinheiro para proteger quem o procura.

Creio que todos já presenciaram os dois tipos de manifestação. Qual vocês preferem e em qual vocês realmente acreditam?

Douglas Fersan


domingo, 5 de fevereiro de 2017

As dificuldades de se manter um terreiro de Umbanda - por Roberley Meirelles

As dificuldades de se manter um terreiro de Umbanda.

Muitas pessoas acreditam que abrir um terreiro de umbanda é coisa simples é somente arranjar umas meias dúzias de imagens, colocar sobre uma mesa, ou prateleiras, acender velas, cantar, bater palma e deixar os guias descer em terra.

Não é bem assim, o buraco é mais embaixo.

Além dos assentamentos e preparação do chão, do congá, das imagens, enfim de todos os detalhes que engloba um terreiro, temos outras dificuldades que a pessoa no afã de querer um status não se apercebe.

O inicio de um terreiro aqui na terra, tem a sua contra parte no astral, afinal se uma casa trabalha com espíritos, e esses irmãos que começam a dedicar e amparar a corrente vão iniciar um processo de cura, os irmãos de baixas vibrações espirituais, obrigatoriamente terão que ser socorridos inicialmente para algum local concordam?

Este local será justamente a parte invisível que nós seres humanos não enxergamos, e ela estará muito, mas muito perto de nós, deverá ser um local de transito rápido, onde os espíritos receberão os primeiros socorros e após as triagens serão transferidos para hospitais, creches, sanatórios ou escolas no astral.

Para quem leu um pouco da obra de Francisco Candido Xavier, o que escrevi não é novidade alguma, para aqueles que infelizmente acreditam que somente existe o trabalho e acabou um dia terão uma grata surpresa.

Justamente por causa dessas energias que não é aconselhável o trabalho em nossa moradia, ou a incorporação fora do terreiro ao qual somos ligados, mas isto já foi falado, debatido e ensinado aqui mesmo em nossa pagina.

As dificuldades matérias muitas vezes são superiores a essas espirituais detalhadas acima, para se manter um terreiro logicamente necessita-se de um local, tem que ter um local que ao menos apresente um pouco de conforto aos médiuns e também as pessoas que buscam socorros.

Para ter um local apropriado, muitas vezes tem que pagar aluguel, IPTU, Seguro contra incêndio.

Precisa-se de ter banheiros, isto nos leva a entender que necessariamente ira se usar, papel, sabão ou sabonete, tolha, ou papel toalha, desinfetante.

Ninguém trabalha no escuro, obrigatoriamente tem que ter energia elétrica.

Então somente para começar os trabalhos em um local apropriado temos aluguel, água, luz, IPTU, seguro.

Ninguém trabalha sem ao menos um vela no Congá ou na tronqueira, porém sabemos que não usamos somente uma, são algumas para cada trabalho.

Compreende o quanto é difícil manter um terreiro, o que muitos chefes de congas fazem para manter a porta aberta, criticar nossa, muitos criticam por você passar uma rifa de R$ 2,00, muitas pessoas alegam que não podem contribuir com essa imensa quantia, mas querem água mineral, e tem que ser gelada, afinal quente ninguém merece.

Não é fácil manter um terreiro aberto, não é barato manter um terreiro aberto, se fossemos levar somente pelo lado material creio que muitos irmãos já teriam encerrados as suas atividades a muito tempo.

Eu fico triste quando fico sabendo do encerramento das atividades de um terreiro de umbanda, como soube esta semana de dois terreiros.

Isto é o que a gente sabe, mas quantos terreiros não fecham as suas partes devido a falta de estrutura ou a união do seu grupo mediúnico.

Sou solidário a esses chefes de congas que como ultimo recurso escolhem encerrar as suas atividades e aguardar o amparo dos orixás para recomeçar.

Temos que ser solidários, pois sabemos e vivemos esta triste realidade, contamos moedas muitas vezes para completar o pagamento de todos os nossos encargos.

Sabe meus amigos é muito fácil a pessoa ir ao terreiro e pedir a exu um favor, olha já vi eles ajudarem a tanta gente e conto nos dedos de uma mão a pessoa que um dia lembrou em trazer uma garrafa de marafó para ofertar na tronqueira.

Por causa disso me solidarizo com todos os Bábàs e Yás que preferem encerrar suas atividades.

É triste, mas é a pura realidade.

Isto ocorre no meu, no seu, enfim em todos os terreiros de Umbanda.

Roberley Meirelles

As dificuldades de se manter um terreiro de Umbanda.
Muitas pessoas acreditam que abrir um terreiro de umbanda é coisa simples é somente arranjar umas meias dúzias de imagens, colocar sobre uma mesa, ou prateleiras, acender velas, cantar, bater palma e deixar os guias descer em terra.
Não é bem assim, o buraco é mais embaixo.
Além dos assentamentos e preparação do chão, do congá, das imagens, enfim de todos os detalhes que engloba um terreiro, temos outras dificuldades que a pessoa no afã de querer um status não se apercebe.
O inicio de um terreiro aqui na terra, tem a sua contra parte no astral, afinal se uma casa trabalha com espíritos, e esses irmãos que começam a dedicar e amparar a corrente vão iniciar um processo de cura, os irmãos de baixas vibrações espirituais, obrigatoriamente terão que ser socorridos inicialmente para algum local concordam?
Este local será justamente a parte invisível que nós seres humanos não enxergamos, e ela estará muito, mas muito perto de nós, deverá ser um local de transito rápido, onde os espíritos receberão os primeiros socorros e após as triagens serão transferidos para hospitais, creches, sanatórios ou escolas no astral.
Para quem leu um pouco da obra de Francisco Candido Xavier, o que escrevi não é novidade alguma, para aqueles que infelizmente acreditam que somente existe o trabalho e acabou um dia terão uma grata surpresa.
Justamente por causa dessas energias que não é aconselhável o trabalho em nossa moradia, ou a incorporação fora do terreiro ao qual somos ligados, mas isto já foi falado, debatido e ensinado aqui mesmo em nossa pagina.
As dificuldades matérias muitas vezes são superiores a essas espirituais detalhadas acima, para se manter um terreiro logicamente necessita-se de um local, tem que ter um local que ao menos apresente um pouco de conforto aos médiuns e também as pessoas que buscam socorros.
Para ter um local apropriado, muitas vezes tem que pagar aluguel, IPTU, Seguro contra incêndio.
Precisa-se de ter banheiros, isto nos leva a entender que necessariamente ira se usar, papel, sabão ou sabonete, tolha, ou papel toalha, desinfetante.
Ninguém trabalha no escuro, obrigatoriamente tem que ter energia elétrica.
Então somente para começar os trabalhos em um local apropriado temos aluguel, água, luz, IPTU, seguro.
Ninguém trabalha sem ao menos um vela no Congá ou na tronqueira, porém sabemos que não usamos somente uma, são algumas para cada trabalho.
Compreende o quanto é difícil manter um terreiro, o que muitos chefes de congas fazem para manter a porta aberta, criticar nossa, muitos criticam por você passar uma rifa de R$ 2,00, muitas pessoas alegam que não podem contribuir com essa imensa quantia, mas querem água mineral, e tem que ser gelada, afinal quente ninguém merece.
Não é fácil manter um terreiro aberto, não é barato manter um terreiro aberto, se fossemos levar somente pelo lado material creio que muitos irmãos já teriam encerrados as suas atividades a muito tempo.
Eu fico triste quando fico sabendo do encerramento das atividades de um terreiro de umbanda, como soube esta semana de dois terreiros.
Isto é o que a gente sabe, mas quantos terreiros não fecham as suas partes devido a falta de estrutura ou a união do seu grupo mediúnico.
Sou solidário a esses chefes de congas que como ultimo recurso escolhem encerrar as suas atividades e aguardar o amparo dos orixás para recomeçar.
Temos que ser solidários, pois sabemos e vivemos esta triste realidade, contamos moedas muitas vezes para completar o pagamento de todos os nossos encargos.
Sabe meus amigos é muito fácil a pessoa ir ao terreiro e pedir a exu um favor, olha já vi eles ajudarem a tanta gente e conto nos dedos de uma mão a pessoa que um dia lembrou em trazer uma garrafa de marafó para ofertar na tronqueira.
Por causa disso me solidarizo com todos os Bábàs e Yás que preferem encerrar suas atividades.
É triste, mas é a pura realidade.
Isto ocorre no meu, no seu, enfim em todos os terreiros de Umbanda.
Roberley Meirelles
Conheça nossa casa:
https://www.facebook.com/groups/espiritismoseumbanda/
T.U Nossa Casa Nosso Terreiro

As dificuldades de se manter um terreiro de Umbanda.
Muitas pessoas acreditam que abrir um terreiro de umbanda é coisa simples é somente arranjar umas meias dúzias de imagens, colocar sobre uma mesa, ou prateleiras, acender velas, cantar, bater palma e deixar os guias descer em terra.
Não é bem assim, o buraco é mais embaixo.
Além dos assentamentos e preparação do chão, do congá, das imagens, enfim de todos os detalhes que engloba um terreiro, temos outras dificuldades que a pessoa no afã de querer um status não se apercebe.
O inicio de um terreiro aqui na terra, tem a sua contra parte no astral, afinal se uma casa trabalha com espíritos, e esses irmãos que começam a dedicar e amparar a corrente vão iniciar um processo de cura, os irmãos de baixas vibrações espirituais, obrigatoriamente terão que ser socorridos inicialmente para algum local concordam?
Este local será justamente a parte invisível que nós seres humanos não enxergamos, e ela estará muito, mas muito perto de nós, deverá ser um local de transito rápido, onde os espíritos receberão os primeiros socorros e após as triagens serão transferidos para hospitais, creches, sanatórios ou escolas no astral.
Para quem leu um pouco da obra de Francisco Candido Xavier, o que escrevi não é novidade alguma, para aqueles que infelizmente acreditam que somente existe o trabalho e acabou um dia terão uma grata surpresa.
Justamente por causa dessas energias que não é aconselhável o trabalho em nossa moradia, ou a incorporação fora do terreiro ao qual somos ligados, mas isto já foi falado, debatido e ensinado aqui mesmo em nossa pagina.
As dificuldades matérias muitas vezes são superiores a essas espirituais detalhadas acima, para se manter um terreiro logicamente necessita-se de um local, tem que ter um local que ao menos apresente um pouco de conforto aos médiuns e também as pessoas que buscam socorros.
Para ter um local apropriado, muitas vezes tem que pagar aluguel, IPTU, Seguro contra incêndio.
Precisa-se de ter banheiros, isto nos leva a entender que necessariamente ira se usar, papel, sabão ou sabonete, tolha, ou papel toalha, desinfetante.
Ninguém trabalha no escuro, obrigatoriamente tem que ter energia elétrica.
Então somente para começar os trabalhos em um local apropriado temos aluguel, água, luz, IPTU, seguro.
Ninguém trabalha sem ao menos um vela no Congá ou na tronqueira, porém sabemos que não usamos somente uma, são algumas para cada trabalho.
Compreende o quanto é difícil manter um terreiro, o que muitos chefes de congas fazem para manter a porta aberta, criticar nossa, muitos criticam por você passar uma rifa de R$ 2,00, muitas pessoas alegam que não podem contribuir com essa imensa quantia, mas querem água mineral, e tem que ser gelada, afinal quente ninguém merece.
Não é fácil manter um terreiro aberto, não é barato manter um terreiro aberto, se fossemos levar somente pelo lado material creio que muitos irmãos já teriam encerrados as suas atividades a muito tempo.
Eu fico triste quando fico sabendo do encerramento das atividades de um terreiro de umbanda, como soube esta semana de dois terreiros.
Isto é o que a gente sabe, mas quantos terreiros não fecham as suas partes devido a falta de estrutura ou a união do seu grupo mediúnico.
Sou solidário a esses chefes de congas que como ultimo recurso escolhem encerrar as suas atividades e aguardar o amparo dos orixás para recomeçar.
Temos que ser solidários, pois sabemos e vivemos esta triste realidade, contamos moedas muitas vezes para completar o pagamento de todos os nossos encargos.
Sabe meus amigos é muito fácil a pessoa ir ao terreiro e pedir a exu um favor, olha já vi eles ajudarem a tanta gente e conto nos dedos de uma mão a pessoa que um dia lembrou em trazer uma garrafa de marafó para ofertar na tronqueira.
Por causa disso me solidarizo com todos os Bábàs e Yás que preferem encerrar suas atividades.
É triste, mas é a pura realidade.
Isto ocorre no meu, no seu, enfim em todos os terreiros de Umbanda.
Roberley Meirelles
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T.U Nossa Casa Nosso Terreiro

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Prece do perdão



Eu me liberto do ódio por meio do perdão e do amor. Entendo que o sofrimento, quando não pode ser evitado, está aqui para me fazer avançar em direção à glória.

As lágrimas que me fizeram verter, eu perdoo.
As dores e as decepções, eu perdoo.
As traições e mentiras, eu perdoo.
As calúnias e as intrigas, eu perdoo.
O ódio e a perseguição, eu perdoo.
Os golpes que me feriram, eu perdoo.
Os sonhos destruídos, eu perdoo.
As esperanças mortas, eu perdoo.
O desamor e o ciúme, eu perdoo.
A indiferença e a má vontade, eu perdoo.
A injustiça em nome da justiça, eu perdoo.
A cólera e os maus-tratos, eu perdoo.
A negligência e o esquecimento, eu perdoo.
O mundo, com todo o seu mal, eu perdoo.

Eu perdoo também a mim mesmo.
Que os infortúnios do passado não sejam mais um peso em meu coração.
No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento.
No lugar da revolta, coloco a música que sai do meu violino.
No lugar da dor, coloco o esquecimento.
No lugar da vingança, coloco a vitória.

Serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor,
De doar mesmo que despossuído de tudo,
De trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos os impedimentos,
De estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono,
De secar lágrimas ainda que aos prantos,
De acreditar mesmo que desacreditado.

Assim seja. Assim será."