sábado, 31 de janeiro de 2015

São flores, Nanã...


Na tradição africana, a Orixá Nanã é reverenciada como Nàná Burúkú (ou Buruquê) e representa o ponto de contato da terra com as águas. É uma Divindade Suprema que fez parte da Criação: é a responsável pelo elemento barro, que emprestou a Oxalá para que este moldasse o primeiro homem e todos os seres viventes da Terra. Com a junção de água e terra surgiu o barro.
Com o Sopro Divino, o barro representa movimento. O movimento adquire estrutura. Do movimento e da estrutura surgiu a Criação, o Homem.
No Candomblé, por exemplo, afirma-se que Nanã é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado pela mitologia Iorubá, há séculos, quando o povo Nagô conquistou o Daomé (atual República do Benin), assimilando sua cultura e incorporando algumas Divindades dos povos dominados.

Nesse processo de encontro de culturas, Nanã (mito Jêje) assume a figura de mãe dos filhos do Daomé, enquanto Oxalá permanece como pai, também, dos daomeanos (embora não fizesse parte da sua mitologia primitiva). Os mitos daomeanos eram mais antigos que os Nagôs, pois vinham de uma cultura que se mostra anterior à descoberta do fogo. Então, tentou-se acertar essa cronologia colocando-se Nanã e o nascimento de seus filhos como sendo fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá. Neste contexto, Nanã é a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluayê) e Oxumarê.

Senhora de muitos búzios, Nanã sintetiza, em si, morte, fecundidade e riqueza. É associada à fecundidade e à prosperidade porque a Ela se pedem filhos; lembrando-se que nas antigas sociedades tribais ter muitos filhos era sinônimo de riqueza (capacidade de sustentá-los) e também de se perpetuar o nome daquele clã.
Para os Jêje, da região do antigo Daomé, seu nome significa “mãe, mãezinha”. Nessa região, Nanã é considerada a Divindade suprema. Talvez por isso, frequentemente é descrita como um Orixá masculino.

A vida está cercada de mistérios que, ao longo da História, atormentam o ser humano. A morte desperta no homem os primeiros sentimentos religiosos, e nessse momento Nanã se fez compreender: porque é na morte, condição para o renascimento e para a fecundidade, que se encontram Seus mistérios. Nos primórdios da História, os mortos eram enterrados em posição fetal; o que remetia a uma idéia de nascimento ou renascimento. O homem primitivo entendeu que a morte e a vida caminham juntas, entendeu os mistérios de Nanã. Pois Nanã é o princípio, o meio e o fim; é o nascimento, a vida e a morte; é a origem e o poder.

Entender Nanã é entender o destino, a vida e a trajetória do homem sobre a Terra. Nanã é água parada, água da vida e da morte.
Considerada a mais velha Divindade do panteão africano, Nanã está associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. Ela e Obaluayê foram os únicos Orixás que não reconheceram a soberania de Ogum como dono dos metais, justamente por serem mais antigos que ele. Segundo pesquisas de Pierre Verger, há indícios de que Nanã e Obaluayê eram cultuados desde antes da Idade do Ferro; e esta é a razão de não se utilizar instrumentos de ferro nas suas oferendas. Na África antiga, acreditava-se que entre o mundo dos vivos e o dos mortos existe uma passagem, cuja regente é Nanã, Senhora da Morte, geradora de Iku (a Morte).

Desde suas origens na África, Nanã é reverenciada como o grande Orixá que tem o domínio sobre as enchentes e as chuvas, bem como sobre o lodo produzido por essas águas. Ela também é a mãe e avó, a protetora dos homens e dos idosos, a padroeira da família.

Fonte: http://umbandaeucurto.com/

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Do céu azul desceu o manto branco de Oxalá - por Douglas Fersan


Do céu azul desceu o manto branco de Oxalá
Senhor das vestes brancas, senhor da paz e da doçura
derrama a leveza do seu manto sobre nós
não deixa, Pai Oxalá, que nuvens negras e pensamentos nefastos
afastem meu coração da fé que me sustenta
não deixa que problemas pequenos assumam tamanho monstruoso
não deixa que pessoas negativas me influenciem
não deixa que meus ouvidos se abram à maledicência
e minha língua fale do que não sabe
não peço que me faça santo como tu, Pai Oxalá,
mas peço que me coloque o mais distante possível da imperfeição.

Douglas Fersan
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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Vampiros psíquicos: saiba como se prevenir - autor desconhecido.


Um texto bem humorado, porém carregado de verdades.

Vampiros não precisam se chamar Drácula, ter caninos em ponta, nem vagar pelas madrugadas, vestindo capa preta, em busca de vítimas de sangue quente. É também vampiro aquele que suga a energia vital alheia. O que todos os vampiros têm em comum é o egocentrismo. Saiba reconhecer um vampiro e a qual categoria ele pertence. Aprenda algumas regras básicas para se defender
Quais são as técnicas dos vampiros para fazer você sair do seu eixo? Muitíssimas. Além daquela já descrita do vampiro grilo falante, as mais comuns são:

Vampiro lamentoso - Ataca pelo lado emocional e afetivo. Faz tudo para despertar comiseração. Sua vida é um mar de lágrimas, gemidos e prantos. Cheio de mágoas, coloca-se sempre na posição de vítima sofredora para quem o mundo é um carrasco.
Defesa: diga logo a ele que você detesta lamentos porque queixumes nunca resolveram nenhum problema. Se ele insistir, diga que conhece um livro onde o autor descreve vários métodos de suicídio e de eutanásia. Não dê moleza.

Vampiro inquiridor - Dispara uma pergunta atrás da outra. Se você tenta responder, ele corta sua resposta fazendo outra pergunta, talvez de assunto completamente diverso. Esse vampiro não tem nenhum interesse em respostas. Quer apenas desestabilizar o equilíbrio da mente da vítima, perturbando o fluxo normal dos pensamentos dela.
Defesa: Corte-lhe as investidas reagindo com perguntas, de preferência idiotas, absurdas ou contundentes. Por exemplo: “Você já transou com pessoa do mesmo sexo?”

Vampiro exigente - Cada fala ou gesto desse vampiro contém uma reclamação implícita ou explícita. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. Mas como suas reclamações têm pouco ou nenhum fundamento, ele raramente dispõe de argumentos sólidos para defender e justificar os seus protestos.
Defesa: Mande logo ele parar de torrar a paciência.

Vampiro cobrador - Cobra sempre, principalmente aquilo que não lhe é devido. Apresenta-se como credor do mundo; acha ter direito a tudo, sem nada dar em troca. Ao cruzar com você na rua, um vampiro desses não irá lhe dizer: “Oi, que bom te ver. Como vai, tudo bem?” Ele vai de imediato cobrar-lhe alguma coisa, tipo: “Você esqueceu que eu existo? Há meses espero um telefonema seu.”
Defesa: Não vista a carapuça de culpado de desatenção pessoal que o vampiro quer lhe enfiar na cabeça. Não fraqueje. Cobre de volta. Responda rápido: “Tinha decidido nunca mais lhe telefonar antes de você me ligar para saber se estou vivo”.

Vampiro crítico - Seu lema é: maldizer sempre, elogiar sinceramente nunca. Critica negativamente a tudo e a todos. Transmite para a vítima uma visão feia e negativa das coisas, das pessoas e do mundo. A crítica impiedosa e negativa cria no ouvinte um estado de alma escuro e pesado, e isso é outro jeito fácil de abrir uma jugular energética e se banquetear com os fluidos da vítima.
Defesa: Diga ao vampiro, sem medo de parecer ridículo: “Coitado, como você está infeliz! Veja que dia (ou noite) lindo! O Sol (a lua-cheia, as estrelas) brilha no céu e você só vê escuridão! Vá se benzer.”

Vampiro puxa-saco - É um adulador. Amacia o ego da vítima, cobrindo-a de falsos elogios. Lembra-se de O corvo e a raposa, fábula de La Fontaine? O corvo, no alto da árvore, carrega no bico um belo naco de queijo. A raposa esperta diz ao corvo que sua voz é magnífica, e pede a ele que cante. Lisonjeado, o corvo abre o bico, emite um triste grasnado e... deixa cair o queijo. A raposa abocanha o petisco, e ainda faz sermão ao tolo corvo: “Aprenda que todo adulador vive às custas de quem o escuta”. Cuidado com os aduladores. Dentro de cada um deles está um vampiro à espreita.
Defesa: Não caia na conversa de puxa-saco. Se ele insistir, conte-lhe a fábula de La Fontaine.

O vampiro fuxiqueiro é um dos tipos mais perigosos. Fuja dele como o diabo foge da cruz. E nunca caia no pecado da fofoca maldosa
Vampiro fuxiqueiro - A fofoca é uma das armas mais perversas dos vampiros de energia. Ele se achega, com ar sacana, e conta segredos da intimidade dos ausentes. Fala como quem lhe dá um presente. Mas na verdade planta na sua alma as sementes da maledicência, da traição e da calúnia, demônios perigosos para a sua estabilidade energética.
Defesa: não se divirta com as falsas prendas do fuxiqueiro. Diga que você vai conferir as informações com a pessoa ausente. Ou, se estiver com pouca paciência, mande ele cantar em outra freguesia.

Vampiro pegajoso - A porta de entrada que ele procura arrombar é a da sua sensualidade e sexualidade. Aproxima-se como se quisesse lamber você com os olhos, com as mãos, com a voz. Fuja rápido dessa situação. Esse vampiro é muito perigoso. Ele irá sugar suas energias seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo perigoso, seja provocando em você repulsa e náusea. Em ambos os casos você estará desestabilizado e ele irá alcançar seu intento.
Defesa: Diga que você é uma pessoa neurótica e detesta ser tocada. Se ele insistir, diga algo capaz de cortar qualquer tesão indesejado: “Preciso ir urgente ao banheiro”.

Vampiro hipocondríaco - Cada dia aparece com uma doença nova. Diz que é vítima constante daquela dor que anda pelo corpo, e que cada hora está num lugar diferente. É o seu jeito de chamar a atenção dos outros, despertando neles preocupação e cuidados. Deleita-se em descrever nos mínimos detalhes os sintomas dos seus males e todo o seu penar. Quando termina o relatório está ótimo. E quem lhe deu ouvidos está péssimo.
Defesa: Dê a ele o telefone de um bom homeopata. Esses médicos têm uma paciência de Jó para tratar de hipocondríacos.

Vampiro encrenqueiro - Para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só podem ser resolvidas na base do tapa. Polemiza sobre tudo e qualquer coisa, mas não quer, ao contrário do que possa parecer, minar as defesas da vítima insuflando nela os sentimentos do medo e da insegurança. Quer contaminar a alma da vítima com a raiva, a ira e a agressividade. Provoca para obter uma reação, para que a vítima compre a briga. Com isso a desestabiliza e pode sugar à vontade.
Defesa: Esse vampiro tem, sobretudo, uma personalidade infantil. Ofereça para ele um guaraná, um docinho, uma mamadeira. Ou conte-lhe uma piada de papagaio. Se ainda assim insistir em polemizar, ofereça-lhe um café adoçado com Lexotan.

Sobretudo, não brinque com os vampiros. Eles são sagazes. E famintos. Melhor ficar longe deles. E não esqueça, para desencargo de consciência, de fazer uma autocrítica honesta para ver de que lado você está. Por que, em matéria de vampiros, toda vítima tem, de vez em quando, o seu dia de algoz.

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domingo, 25 de janeiro de 2015

Árvore do Ser - por Saulo Fernandes


Quando todos os atabaques
Tocam e todos os santos
Dançam em todos os terreiros
Minha cidade acende
E acorda o mundo inteiro

Tá na criança
O canto que chora
Minhas dores
Tá no tambor

A beleza vestida
Nas cores
Todas as casas
Todo pé
Todos os sonhos
Toda fé

Todos e tantos mistérios
Segredos dos velhos
Eu faço por onde entender
Respeito e sei que a raiz
Mora na árvore do meu ser"

ÁRVORE DO SER, Saulo Fernandes.

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domingo, 18 de janeiro de 2015

Homenagem ao Pai Oxóssi no Lar de Preto Velho


Nós, do Lar de Preto Velho, agradecemos de coração a presença de todos que foram ontem à nossa casa, render homenagens ao Pai Oxóssi. Que o orixá caçador nos proteja e ampare durante todo o ano.

Ficamos surpresos com a quantidade de pessoas que compareceram à nossa casa ontem. Isso nos deixa muito felizes e crentes de que cada dia mais vale a pena dedicar momentos de nossas vidas à nossa fé nos orixás e à prática do bem e da caridade.  Fica registrada aqui a nossa gratidão a todos que ontem compareceram ao Lar de Preto Velho. Que 2015 seja um ano de muito axé, saúde e prosperidade. Que a crença na prática da caridade e do bem, independente da denominação religiosa, aumente a cada dia e que nós, como umbandistas, façamos a nossa parte, dando o exemplo de trabalho ético e calcado em valores espirituais e morais.

Oke Arô, Oxóssi.

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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Terra Nossa - por Douglas Fersan


Terra  nossa sagrada na qual vivemos
santificada seja, pois Deus vos criou
e nos permitiu viver em vosso reino
respeitada seja a vossa natureza
pois sois reflexo da luz que brilha no céu.
Provedora do pão nosso de cada dia
perdoa nossas ofensas a vós,
vós que nos mantém e preserva a vida
não nos deixeis destruí-la
e livrai-nos da ganância,
amém.

Douglas Fersan
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Hoje senti saudade - por Douglas Fersan


Hoje eu senti saudade...
Saudade de um tempo em que as maiores dores eram os joelhos ralados e as maiores preocupações eram as notas baixas em matemática, o que poderiam fazer com que eu não ganhasse um bom presente de natal.

Senti saudade das árvores que eu escalava, não para pegar frutas, mas para me sentir nas alturas. Era uma forma de poder estar acima do solo e das cabeças dos outros, enxergando onde outros não enxergavam.

Senti saudade dos sonhos, que pareciam tão distantes: voar, comer um pote inteiro de sorvete, ter uma bola de capotão só para ser o dono do jogo e decidir quem ia participar da brincadeira ou não.

Hoje as saudades são outras.
Saudades das pessoas que Deus já chamou: meus pais, tios, amigos - alguns que foram tão cedo que se não fosse a fé, eu não saberia como explicar a vida (ou o fim dela) sem me revoltar.

Saudades das antigas preocupações, pois hoje as notas que preocupam não são as de matemáticas. São as notas promissórias que estão para vencer, são as notas que saem no jornal falando de extremistas (de todos os lados e credos) dispostos a explodir a si mesmos e aos demais por razões que parecem não ter razão alguma.

Tenho saudades das árvores. Não para escalar, já não tenho idade para isso, mas pelo menos para que façam uma sombra nesses dias de calor intenso. Parece que nem todos tinham esse carinho por elas. Acho que os donos do dinheiro e do poder não tiveram a mesma oportunidade que eu tive, de subir em árvores, pois hoje as derrubam sem o menor pudor, não se importando se seus filhos e netos terão árvores para escalar.  Ou mesmo se terão a sombra de uma árvore...  ou mais ainda, se terão ar para respirar.

Tenho saudade dos meus desejos de poder, pois hoje não o quero mais. Não quero ser detentor do poder, mas quero que os donos dele sejam humanos e justos ao escolher o papel que cada um vai desempenhar no jogo da vida.

Só não tenho saudade dos meus sonhos, pois não perdi a fé - aliás, com o tempo ela só se fortaleceu. E enquanto tiver fé, irei sonhar e ensinarei outros, mais jovens, a sonhar também, para que quando chegarem à minha idade não desistam passivamente dos seus sonhos e nem tenham saudade deles, pois lutarão bravamente para que sejam realizados. Quem tem fé tem sonhos. Quem sonha não morre jamais, pois planta nos mais jovens a semente que florescerá para todo o sempre, impedindo que o nosso planeta azul se torne um planeta de concreto.

Douglas Fersan
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Oração a Exu.


Oração a Exu

Orixá Exu, vós que sois o Orixá Regente do Vazio, o Orixá Vitalizador, O Orixá Esgotador dos excessos humanos e de suas ilusões vãs, auxilie-nos.
Pedimos ao Senhor e ao Pai Criador Olorum, guiem-nos para que vazio não nos tornemos.
Não nos permitam perder-nos na dualidade dos momentos da vida.
Orixá Exu, não deixe que perturbações espirituais e materiais minem nossa força de vontade e livre arbítrio, nem nossa vontade de viver .
Orixá Exu, Senhor da Dualidade que vemos na matéria, oriente-nos para que não sejamos seduzidos por caminhos que nos levam a paralisação evolutiva e consciencial das trevas da ignorância em que mergulhamos quando vazios de Deus nos tornamos.
Livra-nos de tudo aquilo que nos afasta de Nosso Criador , e afaste de nós o Mal.
E se merecedores formos, que tenhamos paz e prosperidade, para conduzirmos nosso fardo nessa encarnação de maneira mais amena, com ausência de nossos abismos e negativismos, sobre Tua Guarda e Proteção.
Amém.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Lar de Preto Velho - Novo endereço



Hoje (08/01/2015) devolvemos o salão que serviu aos nossos trabalhos por dois anos. Trata-se de um lugar simples e pequeno, mas que nos serviu por dois anos abençoados. Estamos indo para outro espaço, bem maior, mais confortável e apropriado aos trabalhos de Umbanda, mas nunca deixaremos de lembrar com carinho esse espaço que nos acolheu e permitiu trabalhar na caridade por dois anos. Agradecemos imensamente todos que frequentaram o local - muitos fllhos-de-fé da casa chegaram até nós através dele, aos vizinhos que sempre nos respeitaram e tiveram paciência conosco e fazemos votos de que a próxima pessoa (ou grupo de pessoas) que ocupar esse lugar seja tão abençoado e e feliz quanto nós fomos.  Que consigamos ter deixado, através da nossa postura, um bom exemplo de trabalho umbandista e que deixemos também boas energias, para que os próximos locatários tenham todos seus sonhos não apenas realizados, mas também superados nesse local, assim como nós tivemos.

Nosso novo endereço: Rua Simão Jorge, 540 - Bairro Campestre, Santo André.   Em breve iniciaremos nossos trabalhos nesse novo endereço. Manteremos os amigos informados através dessa página.

Obrigado a todos por tudo.

Douglas Fersan
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Prece aos caboclos pela saúde e para cortar demandas


Caboclo destemido que percorre as matas e desbrava os campos deste mundo com seu cocar e suas flechas.
Meu pai que protege as famílias, protege também a minha família, colocando sob a tua benção e a tua força a tua energia curadora.

Cura com tua mão as enfermidades que nos atacam. Retira a energia negativa e todo trabalho negativo sobre nós.  Corta, sim meu pai, as invejas, ciúmes, e ódio que estão presente em nossas vidas.  Com tua flecha destrói os feitiços, bruxarias, macumbarias que lançam esses seres maléficos.  Levai toda essa maldade para o mundo das cachoeiras e do mar salgado.  Protege e abençoa, colocando amor entre as famílias e a minha, abrindo nossos caminhos em todas as áreas.

Dai-nos amor, carinho e caridade, para que possamos viver conforme tua luz na proteção de Oxalá.
Que assim seja.

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Eu saúdo os quatro elementos - Douglas Fersan


Eu saúdo o fogo, elemento que eleva e faz minha alma voar ao infinito. Eu saúdo o fogo, que é a essência de Deus em mim, é meu espírito. É a parcela divina que compõe meu ser.

Eu saúdo a terra, que é a minha vida manifestada na matéria, é a oportunidade de crescimento e de conhecimento. É a vida material através da qual tenho a oportunidade de evoluir.

Eu saúdo a água, elemento que mantém a vida, o sangue que corre em minhas veias, que carrega toda a minha ancestralidade por dentro do meu ser. É o meu passado tornando-se presente em minha vida.

Eu saúdo o ar, minha fé, elemento que carrega todos os meus anseios e necessidades até o Criador. Elemento que me mantém vivo e pronto a cantar a todos os arredores a minha palavra de gratidão à missão evolutiva que me foi designada. É fôlego do Criador se manifestando em meu corpo e em meu espírito.

Eu saúdo os quatro elementos, porque louvo a Deus, que habilmente os manipulou dando a mim e a toda sua criação a oportunidade de viver, perpetuar a espécie e a palavra Divina.

Douglas Fersan
.'.

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