sábado, 28 de fevereiro de 2015

Mude, mas comece por dentro - Douglas Fersan


Além de reclamar você tem feito algo para construir um mundo melhor?
Comece sendo uma pessoa melhor. De nada adianta reclamar dos políticos e das autoridades se você cultiva velhos hábitos nocivos. Só existe o corrupto se existir o corruptor, só existe o ladrão se houver o receptor.  Você fura fila?  Ultrapassa o sinal vermelho?  Estaciona em vaga de deficientes ou idosos?  Ocupa o assento reservado para gestantes?
Faça uma reforma íntima, comece mudando o mundo a partir de você.  Fazendo isso já estará construindo um mundo melhor e a partir daí todo o resto será mais fácil.

Douglas Fersan
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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Leões e Serpentes - por Douglas Fersan


É comum em nosso meio - das religiões espiritualistas - sermos alvos de constantes ataques, sejam eles de religiosos de outros segmentos ou mesmo de céticos que minimizam nossa crença e nossos rituais. Também é comum que um certo cansaço e desânimo nos abata diante da ingratidão que muitas vezes vivemos em nossa religião, pois é muito recorrente nos procurarem em momentos de desespero para, em seguida, com os problemas já resolvidos, aqueles mesmos que a nós recorreram, nos atirarem pedras.

 Ser espiritualista (e no nosso caso em especial, umbandista) não é uma tarefa fácil, por isso mesmo é que não são todos que conseguem trilhar a estrada da Umbanda até o fim.
No entanto, aqueles que realmente se entrega com fé e amor à espiritualidade conseguem se reerguer sempre após essas situações. E com com tempo nem se deixam mais se abater, pisam nessas brasas sem sequer sentir o seu calor, de tão calejados que já se encontram. Calos esses que são benéficos, pois nos fortalecem em nossa fé.

Em outras palavras, leões não se deixam abalar com a opinião de serpentes. Simplesmente as ignoram e seguem em frente, altivos e confiantes.

Douglas Fersan
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domingo, 15 de fevereiro de 2015

A escolha do sacerdote


A escolha de um sacerdote

A escolha de um sacerdote para lhe orientar em sua vida espiritual deve seguir um cuidadoso sistema onde você é a prioridade, trazer para sua vida um elemento que você desconhece pode comprometer o seu futuro.

Além de comprometer sua vida espiritual, você muitas veze, pode ter grandes prejuízos em sua saúde.

O envolvimento com pessoas que muitas vezes não correspondem a um comportamento moral adequado pode traumatizar e criar sequelas que jamais serão curadas,afastando para sempre o individuo de sua crença.

Um sacerdote deve ter um comportamento exemplar por várias razões, mas a mais importante delas é, ao longo da vida, adquirir o direito de ser cultuado como antepassado depois de sua morte.

Um homem de bem é lembrado por seus atos, e sua história se perpetua.
A moral e o comportamento adequado imortaliza o individuo.

Enganar,muitas vezes ,tem uma razão que só a pessoa consegue explicar.

A insegurança e o medo, se explica mas não se justifica,muitas vezes a mentira é antecipada pelo comportamento,tudo poderia ser previsto,só não poderia ser explicado.

Quem tem orixá bem assentado , jamais será enganado. O desejo de acertar muitas vezes cega a razão.

As carências emocionais e espirituais afloram e nos deixamos influenciar por títulos, diplomas e histórias que em um momento de maior lucidez jamais acreditaríamos.

Os antepassados quando bem cultuados, avisam em sonho ou por intuição.
Precisamos estar atentos aos recados que aparecem em nosso dia a dia.

Todos somos vítimas, mas temos que aprender com os fatos, precisamos evoluir com o tempo e crescer com as experiências.

O perdedor na verdade quase sempre ganha, é melhor só que mal acompanhado.
O homem não precisa ver o que está acontecendo para saber que tem alguma coisa errada, muitas vezes ele sente tudo a sua volta,e quando o orixá quer a verdade aparece.

Deixe o tempo passar e os problemas poderão ser solucionados, suas tristezas vão diminuir,e certamente você vai sair dessa uma pessoa mais forte,mais experiente e mais segura,não vai lhe fazer falta o que você nunca teve,pelo menos da maneira que você pensava.

Pode acontecer que você tenha somente uma vasilha com uma pedra dentro e que esteja cercado de pessoas que jamais deveria confiar.

"Eni ti o jin si koto ko ara ehin logbon, adaniloro fi agbara k’o."
"Aquele que cai em buraco ensina aos que vêm atrás a terem cuidado"

Fonte: Educação de Axé​

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A raiz brasileira da Umbanda


São os nossos amados Caboclos os legítimos representantes da Umbanda, eles se dividem em diversas tribos, de diversos lugares formando aldeias, eles vem de todos os lugares para nos trazer paz e saúde, pois através de seus passes, de suas ervas santas conseguem curar diversos males materiais e espirituais. A morada dos caboclos é a mata, onde recebem suas oferendas, sua cor é o verde transparente para as Caboclas e verde leitoso para os Caboclos, gostam de todas as frutas, de milho, do vinho tinto (para eles representa o sangue de Cristo), gostam de tomar sumo de ervas e apreciam o coco com vinho e mel.
Existem falanges de caçadores, de guerreiros, de feiticeiros, de justiceiros; são eles trabalhadores de Umbanda e chefes de terreiros. As vezes os caboclos são confundidos com o Orixá Oxossi, mas eles são simplesmente trabalhadores da umbanda que pertencem a linha de Oxossi, embora sua irradiação possa ser de outro Orixá.

A sessão de caboclos é muito alegre, lembra as festas da tribo. Eles cantam em volta do axé da casa como se estivessem em volta da fogueira sagrada, como faziam em suas aldeias. Tudo para os caboclos (nomes de caboclos)  é motivo de festa como casamento, batizado, dia de caçar, reconhecimento de mais um guerreiro, a volta de uma caçada.

Assim como os Preto-velhos, possuem grande elevação espiritual, e trabalham "incorporados" a seus médiuns na Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua elevação espiritual.
Estão sempre em busca de uma missão, de vencer mais uma demanda, de ajudar mais um irmão de fé. São de pouco falar, mais de muito agir, pensam muito antes de tomar uma decisão, por esse motivo eles são conselheiros e responsáveis.

Os Caboclos, de acordo, com planos pré-estabelecidos na Espiritualidade Maior, chegam até nós com alta e sublime missão de desempenhar tarefa da mais alta importância, por serem espíritos muito adiantados, esclarecidos e caridosos. Espíritos que foram médicos na Terra, cientistas, sábios, professores, enfim, pertenceram a diversas classes sociais, os Caboclos vêm auxiliar na caridade do dia a dia aos nossos irmãos enfermos, quer espiritualmente, quer materialmente. Por essas razões, na maior parte dos casos, os Caboclos são escolhidos por Oxalá para serem os Guias-Chefes dos médiuns, ou melhor, representar o Orixá de cabeça do médium Umbandista (em alguns casos os Pretos-Velhos assumem esse papel).
Na Umbanda não existe demanda de um Caboclo para Caboclo, a demanda poderá existir de um Caboclo, entidade de luz, para com um "kiumba" ou até mesmo contra um Exu, de pouca luz espiritual.

A denominação "caboclo", embora comumente designe o mestiço de branco com índio, tem, na Umbanda, significado um pouco diferente. Caboclos são as almas de todos os índios antes e depois do descobrimento e da miscigenação.
Constituem o braço forte da Umbanda, muito utilizados nas sessões de desenvolvimento mediúnico, curas (através de ervas e simpatias), desobsessões, solução de problemas psíquicos e materiais, demandas materiais e espirituais e uma série de outros serviços e atividades executados nas tendas.

Os caboclos não trabalham somente nos terreiros como alguns pensam. Eles prestam serviços também ao Kardecismo, nas chamadas sessões de "mesa branca". No panorama espiritual rente à Terra predominam espíritos ociosos, atrasados, desordeiros, semelhantes aos nossos marginais encarnados. Estes ainda respeitam a força. Os índios, que são fortíssimos, mas de almas simples, generosas e serviçais, são utilizados pelos espíritos de luz para resguardarem a sua tarefa da agressão e da bagunça. São também utilizados pelos guias, nos casos de desobsessão pois, pegam o obsessor contumaz, impertinente e teimoso, "amarrando-o" em sua tremenda força magnética e levando-o para outra região.

Os caboclos são espíritos de muita luz que assumem a forma de "índios", prestando uma homenagem à esse povo que foi massacrado pelos colonizadores. São exímios caçadores e tem profundo conhecimento das ervas e seus princípios ativos, e muitas vezes, suas receitas produzem curas inesperadas.

Como foram primitivos conhecem bem tudo que vem da terra, assim caboclos são os melhores guias para ensinar a importância das ervas e dos alimentos vindos da terra, além de sua utilização.
Usam em seus trabalhos ervas que são passadas para banhos de limpeza e chás para a parte física, ajudam na vida material com trabalhos de magia positiva, que limpam a nossa aura e proporcionam uma energia e força que irá nos auxiliar para que consigamos o objetivo que desejamos, não existem trabalhos de magia que concedam empregos e favores, isso não é verdade. O trabalho que eles desenvolvem é o de encorajar o nosso espírito e prepará-lo para que nós consigamos o nosso objetivo.

A magia praticada pelos espíritos de caboclos e pretos velhos é sempre positiva, não existe na Umbanda trabalho de magia negativa, ao contrário, a Umbanda trabalha para desfazer a magia negativa

Os caboclos de Umbanda são entidades simples e através da sua simplicidade passam credibilidade e confiança a todos que os procuram, nos seus trabalhos de magia costumam usar pemba, velas, essências, flores, ervas, frutas e charutos.

Quase sempre os caboclos vêm na irradiação do Orixá masculino da coroa do médium e as caboclas vêm na irradiação do Orixá feminino da coroa do médium; mas, eles(as) podem vir também na Irradiação do seu próprio Orixá de quando encarnados e até mesmo na irradiação do povo do Oriente.
Onde Vivem Os Caboclos ?
Muitos já ouviram falar que os Caboclos quando se despedem do terreiro, onde atuam incorporados em seus médiuns, dizem que vão para a cidade de Juremá. Outros falam subir para o Humaitá, e assim por diante.
Sabemos, no entanto, que os Caboclos não voltam para as florestas como ordinariamente voltam os que lá habitam.
No espaço, onde se situam as esferas vibratórias, vivem os Caboclos agrupados, segundo a faixa vibracional de atuação, junto a psico-esfera da Terra. São verdadeiras cidades onde se cumpre o mandato que Oxalá assim determinou, colaborando com a humanidade.

Os Caboclos e Caboclas
É para as cidades espirituais que os Caboclos responsáveis pelos diversos terreiros levam os médiuns, dirigentes e demais trabalhadores, para aprenderem um pouco mais sobre a Umbanda.
Estas moradas possuem grandes núcleos de trabalhos diversos, onde o Caboclo faz sua evolução, contrariando o que muitos encarnados pensam (que Caboclo tudo pode, tudo sabe e tudo faz).
Os Orixás, que são emanações do pensamento do Deus-Pai, que está além da personalidade humana que lhe queiram dar as culturas terrenas, fazem descer a mais pura energia-matéria ser trabalhada pelos Caboclos no espaço-tempo das esferas que compreendem a Terra, morada provisória de alguns espíritos em evolução.

Lá, na morada de luz dos Caboclos, existem outros espíritos aprendendo o manejo das energias, das forças que estabelecerão um padrão vibratório de equilíbrio para os consulentes que vêm às tendas de caridade em busca de um conforto espiritual.

Estas "aldeias" se locomovem entre as esferas, ora estão em zonas próximas às trevas, socorrendo espíritos dementados, ora estão sobre algumas cidades do plano visível, etéreas, ou sobre o que resta de florestas preservadas pelo Homem. De lá extraem, com a ajuda dos Elementais, os remédios para a cura dos males do corpo.

Quando Incorporados, fumam charutos ou cigarrilhas e, em algumas casas, costumam usar durante as giras, penachos, arcos e flechas, lanças, etc...  Falam de forma rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Seus "brados", que fazem parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma "senha" entre eles.  Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons.

Costumamos dizer que as diferenças entre eles estão nos lugares que eles dizem pertencer.  Dando como origem ou habitat natural, assim podemos ter:

Caboclos Da Mata - Esses viveram mais próximos da civilização ou tiveram contato com elas.
Caboclos Da Mata Virgem - Esses viveram mais interiorizados nas matas, sem nenhum contato com outros povos.

Assim vários caboclos se acoplam dentro dessa divisão.
Torna-se de grande importância conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns falam mais explicados que outros.  Mais ainda existe as particularidades de cada um, que permitem diferenciarmos um dos outros.

A primeira é a "especialidade" de cada um, são elas:   curandeiros, rezadeiros, guerreiros, os que cultivavam a terra (agricultores), parteiras, entre outros.

A segunda é diferença criada pela irradiação que os rege. É o Orixá para quem eles trabalham.
Quando falamos na personalidade de um caboclo ou de qualquer outro guia, estamos nos referindo a sua forma de trabalho.

A "personalidade" de um caboclo se dá pela junção de sua "origem", "especialidade" e irradiação que o rege.

E é nessa "personalidade" que centramos nossos estudos.  Assim como os Pretos-velhos, eles podem dar passe, consulta ou participarem de descarrego, contudo sua prática da caridade se dá principalmente com a manipulação (preparo de remédios feitos com ervas, emplastos, compressas e banhos em geral).

Esses guias por conhecerem bem a terra, acreditam muito no valor terapêutico das ervas e de tudo que vem da terra, por isso as usam mais que qualquer outro guia.
Desenvolveram com isso um conhecimento químico muito grande para fazer remédios naturais.

Não deixe de comentar e compartilhar com seus amigos. Você também pode gostar de outros artigos sobre Caboclos:

Fonte: http://www.juntosnocandomble.com.br/2012/01/sobre-os-caboclos-texto-explicativo.html

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Oxumaré é movimento


Oxumaré (Òsùmàrè) é o orixá de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se um dia Oxumaré perder suas forças o mundo acabará, porque o universo é dinâmico e a Terra também se encontra em constante movimento. Imaginem só o planeta Terra sem os movimentos de translação e rotação; imaginem uma estação do ano permanente, uma noite permanente, um dia permanente. É preciso que a Terra não deixe de se movimentar, que após o dia venha a noite, que as estações do não se alterem, que o vapor das águas suba aos céus e caia novamente sobre a Terra em forma de chuva. Oxumaré não pode ser esquecido, pois o fim dos ciclos é o fim do mundo.
Oxumaré mora no céu e vem à Terra visitar-nos através do arco-íris. Ele é uma grande cobra que envolve a Terra e o céu e assegura a unidade e a renovação do universo.
Filho de Nanã Buruku, Oxumaré é originário de Mahi, no antigo Daomé, onde é conhecido como Dan. Na região de Ifé é chamado de Ajé Sàlugá, aquele que proporciona a riqueza aos homens. Teria sido um dos companheiros de Odudua por ocasião de sua chegada a Ifé.
Dizem que Oxumaré seria homem e mulher, mas, na verdade, este é mais um ciclo que ele representa: o ciclo da vida, pois da junção entre masculino e feminino é que a vida se perpetua. Oxumaré é um Orixá masculino.
Oxumaré é um deus ambíguo, duplo, que pertence à água e à terra, que é macho e fêmea. Ele exprime a união de opostos, que se atraem e proporcionam a manutenção do universo e da vida. Sintetiza a duplicidade de todo o ser: mortal (no corpo) e imortal (no espírito). Oxumaré mostra a necessidade do movimento da transformação.
Omulú é o irmão mais velho de Oxumaré, mas foi abandonado por sua mãe por ter nascido com o corpo coberto de chagas. Em tempo, não se pode condenar Nanã por esse acto, já que era um costume, quase uma obrigação ritual da época, que se abandonassem as crianças nascidas com alguma deformidade. O deus do destino disse a Nanã que ela teria outro filho, belíssimo, tão bonito quanto o arco-íris, mas que jamais ficaria junto dela. Ele viveria no alto, percorreria o mundo sem parar. Nasceu Oxumaré.
Oxumaré que fica no céu
Controla a chuva que cai sobre a terra.
Chega à floresta e respira como o vento.
Pai venha até nós para que cresçamos e tenhamos longa vida.

Fonte: Costumes de Candomblé.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

A sutil sabedoria das crianças - por Douglas Fersan


Muitos subestimam os espíritos que se manifestam na forma de crianças, Como poderiam crianças, seres ainda tão jovens, em formação intelectual, moral e social nos ensinar alguma coisa?
Tolos...
A sabedoria das crianças se manifesta de uma forma muito mais sutil. Através de sua sinceridade perene, sua inocência totalmente liberta dos males do mundo, das influências maliciosas, vão direto ao ponto. Dizem tudo que pensam sem medo de errar. Vão direto ao ponto sem qualquer rodeio.
Os espíritos das crianças são sábios e não na maioria das vezes possuem uma sabedoria ancestral, herdada por gerações e gerações através do ciclo reencarnatório ou mesmo na labuta no plano espiritual.
Somente espíritos muito sábios, puros e portadores de muita luz têm a permissão de se manifestar em Terra na forma de crianças.
Criança ter medo de escuro é normal.
O problema são os adultos que têm medo da luz... e do conhecimento.

Douglas Fersan
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Oxalá chorou - por Douglas Fersan



Oxalá desceu seu olhar manso sobre o azul da terra.
Contemplou ares e mares, matas e florestas, cachoeiras e pedreiras.
Oxalá sentiu o que envolvia a terra para além das nuvem e da poeira cinza.  Oxalá viu o rio vermelho de sangue que escorria pelos continentes, percebeu os sentimentos de ódio, de intolerância, de vingança.
Pior que isso, Oxalá ouviu as línguas que proferiam palavras maledicentes por aqueles que se diziam ser seguidores.
Outros que diziam lutar em seu nome, faziam da terra um verdadeiro campo de batalhas.
Já não levavam ao mundo inteiro a sua bandeira branca, ela estava maculada.
Oxalá chorou.

Douglas Fersan
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domingo, 1 de fevereiro de 2015

A gratidão revela o caráter de uma pessoa - por Douglas Fersan


A gratidão está entre os maiores dos sentimentos e revela muito sobre o caráter de uma pessoa.
Uma pessoa grata não é maledicente, não apunhala pelas costas.
Não cospe no prato em que comeu, não renega o auxílio que um dia teve.  Não se enche de soberba, pois prefere compartilhar do que exaltar a si mesma.  Não se acovarda quando colocada frente à verdade, porque tem a consciência e o coração limpos.
O ingrato renega tudo que um dia recebeu.
Esquece que um dia chorou e foi amparado, que tomou o tempo e a paciência de alguém. É tão egoísta que se acha o centro do universo e acredita piamente que todos devem servi-lo.
O ingrato é infeliz, pois mente para si mesmo, e por mais que insista na mentira que criou, tem sempre um espelho a lhe dizer as verdades incontestáveis sobre a sua própria existência e seu próprio caráter.

Douglas Fersan
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