domingo, 21 de dezembro de 2014

A Umbanda é paz e amor - por Luís Felipe Ferreira Stevanim


Apesar de pregar a paz e o amor (como na letra de seu hino, que diz que “A Umbanda é paz e amor/ É um mundo cheio de luz”), a religião sempre foi perseguida e marginalizada na sociedade brasileira. Pais e filhos de santos foram presos, terreiros invadidos, imagens depredadas. Tratam-se de ondas de perseguições que acompanham a prática religiosa desde suas origens.

A umbanda não é e nem pode ser religião do preconceito, da intolerância e do ódio. É religião da diversidade, do respeito e do amor. Essa é a hora do “povo de santo” dar resposta aos versos daquela cantiga de Preto-velho que dizem: “Eu quero ver, vovô, eu quero ver/ Eu quero ver se filho de pemba tem querer.” E esse querer só pode ser o respeito e a tolerância.

Luiz Felipe Ferreira Stevanim, Jornalista e umbandista.

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