sexta-feira, 17 de abril de 2015
Volto já - Douglas Fersan
Humanos que somos, humanas preservamos nossas dores, já que limitadas são nossas compreensões. Mas é sempre bom lembrar que Deus em sua infinita bondade não separa por toda a eternidade seres que se amam. Novas oportunidades e novos encontros sempre surgirão.
A dor da separação é, provavelmente, a maior de todas: não poupa ricos nem pobres, nem sábios e nem ignorantes. Todos sofrem com a partida de um ente querido. Nada mais natural, afinal não estamos prontos, tanto espiritual nem culturalmente, para essas situações. No entanto, não podemos esquecer daquilo que acreditamos e pregamos... Separações eternas, condenações eternas e dores eternas não condizem com o Deus de amor e bondade que cremos.
A morte nada mais é do que uma etapa pela qual temos que passar para chegar a um novo estágio. Não existe evolução sem ruptura, não se chega a um novo lugar sem dar os primeiros passos.
Não negue a si o direito de ser humano e nem o direito de sofrer diante da perda. Não se negue o direito de chorar pela partida de um ente querido, mas, por outro lado, não deixe a esperança se esvair junto com as lágrimas. Lembre-se que hoje esse sofrimento faz parte dessa nova etapa, provavelmente necessária ao aprendizado de todos os envolvidos, mas o reencontro acontecerá um dia, pois infinita é a bondade de Deus.
Douglas Fersan
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