"Oh minha tesoura grande, oh minha tesourinha. O que ele faz com a grande faço com a pequenininha".
Esse é um ponto de Umbanda bem antigo e tradicional, destinado a quebrar demandas e feitiços. Simples, singelo, mas que em poucas palavras diz tudo.
Quem se dedica a fazer o mal não costuma ter limites. Começa com um comentário maldoso, uma pequena fofoca, depois aumenta para uma sabotagem, uma armação, uma puxada de tapete... e no meio espiritual, costumam apelar para feitiços.
Aí os limites quase desaparecem. Gastam tempo e dinheiro elabora os piores feitiços, sacrificando animais, invadindo vidas, tentando ceifar a felicidade alheia. Não medem esforços nem dinheiro para seus objetivos escusos. Sabem, mas esquecem que a lei do retorno existe.
Se é para fazer o mal e ver a vida de seus desafetos cair em desgraça, movem mundos e gastam fundos. Fazem feitiços espalhafatosos (na maioria das vezes sem fundamento algum). Gastam rios de dinheiro e o precioso tempo que poderiam usar para estudar e se aprimorar enquanto espíritos encarnados ou até para ajudar alguém.
Pois bem. Depois de feito todo o feitiço, acreditam que são os super-heróis às avessas. Ficam se gabando do mal que fizeram, como se fosse bonito ter a alma perdida.
Mal sabem, ignorantes que são, que basta a fé e o auxílio de nossas entidades para quebrar tudo que o que fizeram, perdendo seu tempo e dinheiro. Basta o estalar de dedos de um preto velho para que todo o mal vá embora. Afinal, por mais que fiquem se gabando pelo mal que praticam, não chegam nem próximos às unhas dos dedos os pés do pretos velhos que com sua sabedoria destroem e afastam toda negatividade que os tolos se empenharam tanto em criar.
Falando da metáfora do ponto: com a sua pequena tesourinha, o bem destrói todo arsenal bélico que os tolos usam para fazer o mal. Salve a fé, salve o bem, salve os pretos velhos.
Douglas Fersan
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